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segunda-feira, 9 de julho de 2012
São 111 anos de história e ao longo de todo este tempo nosso clube viveu áureos momentos. E foi na década
de 1960 que o Náutico viveu seus maiores anos de glória, era tido como um dos 3
maiores clubes do país ao lado de Santos e Palmeiras. Foi nessa década que
conquistamos nossos maiores feitos e que orgulham até hoje nossa torcida, foi a
década do Hexa do vice-campeonato brasileiro (1967) foi a década da nossa
participação na Libertadores e foi também a de alguns dos mais memoráveis jogos
de toda nossa história. E é um desses jogos que o post homenageia,
poderia ser da celebre final de 1967 contra o Palmeiras ou o jogo contra o
Sport em 1968 nos Aflitos com mais de 31 Mil pessoas o jogo do Hexa, mas não, o jogo o qual dedico esse post é
o que muitos dizem ter sido o maior jogo de nossa história, um jogo que ficou
eternizado na memoria e em raríssimas fotos o jogo em que o poderoso Santos de Pelé se
rendeu diante do time de conselheiro Rosa e Silva, foi a partida valida pela
semifinal da taça Brasil de 1966 o segundo jogo de uma melhor de 3, partida
realizada no estádio do Pacaembu-SP onde o Náutico venceu oque na época era o
melhor time do Mundo por 3x5 com 4 gols de Bita, Gilmar goleiro do santos na
época e da seleção brasileira, nunca havia tomado mais de 2 gols de um mesmo
jogador numa partida, e só de Bita ele tomou 4.
O jogo
O jogo
16 de novembro de
1966. Talvez a maior atuação de uma equipe do Náutico e de Pernambuco na
história. Diante da representação alvirrubra uma equipe mítica: O Santos de
Pelé nas semifinais da Taça Brasil.
Para os mais jovens é difícil descrever o poderio do Santos. A sua chegada nas principais capitais do mundo só tinha paralelo na época com a chegada dos Beatles. Pelé rivalizava com John Lennon e Paul McCartney como a personalidade mais conhecida na Terra.
O Santos era pentacampeão brasileiro e rumava para o Hexa. Na Libertadores e no Campeonato Mundial, Boca Juniors, Peñarol, Benfica e Milan ficaram de joelhos ante as camisas brancas de Vila Belmiro.
De vez em quando, apenas uma equipe sobressaía sobre o time do Rei: O Palmeiras. Quando o Náutico eliminou o Palmeiras nas quartas-de-final, o país imaginou que o resto do campeonato era mero cumprimento de tabela. Não foi.
Esqueceram-se de avisar Silvio Tasso Lasalvia. A torcida o conhecia como Bita. Gilmar, o goleiro do Santos e da seleção jamais o esqueceria.
O Timbu sob a direção de Duque formou com Aloísio Linhares; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Zé Carlos e Gilson Costa; Ivan, Miruca, Bita e Nino. O Santos vinha com Gilmar, Pelé, Pelé, Pelé e Toninho Guerreiro. Aliás, os dois artilheiros da Taça Brasil de 66, Bita e Toninho jogaram uma enormidade.
A bola rolou. Bita fez 1x0. Pelé chutou na trave. Toninho Guerreiro empatou. Bita desempatou no final do primeiro tempo: 2x1.
Os radialistas gritavam que era só uma questão de tempo. Mas os palmeirenses, silenciosos em suas casas, pareciam antever a mesma tempestade de gols que causou a expulsão do divino Ademir da Guia em Recife.
As equipes retornaram para o segundo tempo. O Náutico marcou, o Santos reagiu, Bita aumentou, Toninho diminuiu e prosseguiram assim até o final do jogo como dois boxeadores de peso galo. O juiz Armando Marques ameaçou expulsar Pelé que não entendia o que estava se passando. Parecia que o maior time do mundo era pernambucano. 3x1. 3x2. 4x2. 4x3. 5x3!
Meia-noite. A noite do Recife é longa. Nos jornais, as manchetes já prontas começam a ser reescritas. Fogos acordam a cidade. Gilmar declara aos jornais que nunca alguém tinha marcado quatro gols nele em toda sua vida de goleiro.
Anos depois, no programa Cartão Verde da TV Cultura, perguntaram ao Rei Pelé quais os maiores times que ele conhecera. Sua resposta relembra aquela noite de novembro em São Paulo:
“O Palmeiras de Ademir, o Cruzeiro de Tostão... e o Náutico!”
Para os mais jovens é difícil descrever o poderio do Santos. A sua chegada nas principais capitais do mundo só tinha paralelo na época com a chegada dos Beatles. Pelé rivalizava com John Lennon e Paul McCartney como a personalidade mais conhecida na Terra.
O Santos era pentacampeão brasileiro e rumava para o Hexa. Na Libertadores e no Campeonato Mundial, Boca Juniors, Peñarol, Benfica e Milan ficaram de joelhos ante as camisas brancas de Vila Belmiro.
De vez em quando, apenas uma equipe sobressaía sobre o time do Rei: O Palmeiras. Quando o Náutico eliminou o Palmeiras nas quartas-de-final, o país imaginou que o resto do campeonato era mero cumprimento de tabela. Não foi.
Esqueceram-se de avisar Silvio Tasso Lasalvia. A torcida o conhecia como Bita. Gilmar, o goleiro do Santos e da seleção jamais o esqueceria.
O Timbu sob a direção de Duque formou com Aloísio Linhares; Gena, Mauro, Fraga e Clóvis; Zé Carlos e Gilson Costa; Ivan, Miruca, Bita e Nino. O Santos vinha com Gilmar, Pelé, Pelé, Pelé e Toninho Guerreiro. Aliás, os dois artilheiros da Taça Brasil de 66, Bita e Toninho jogaram uma enormidade.
A bola rolou. Bita fez 1x0. Pelé chutou na trave. Toninho Guerreiro empatou. Bita desempatou no final do primeiro tempo: 2x1.
Os radialistas gritavam que era só uma questão de tempo. Mas os palmeirenses, silenciosos em suas casas, pareciam antever a mesma tempestade de gols que causou a expulsão do divino Ademir da Guia em Recife.
As equipes retornaram para o segundo tempo. O Náutico marcou, o Santos reagiu, Bita aumentou, Toninho diminuiu e prosseguiram assim até o final do jogo como dois boxeadores de peso galo. O juiz Armando Marques ameaçou expulsar Pelé que não entendia o que estava se passando. Parecia que o maior time do mundo era pernambucano. 3x1. 3x2. 4x2. 4x3. 5x3!
Meia-noite. A noite do Recife é longa. Nos jornais, as manchetes já prontas começam a ser reescritas. Fogos acordam a cidade. Gilmar declara aos jornais que nunca alguém tinha marcado quatro gols nele em toda sua vida de goleiro.
Anos depois, no programa Cartão Verde da TV Cultura, perguntaram ao Rei Pelé quais os maiores times que ele conhecera. Sua resposta relembra aquela noite de novembro em São Paulo:
“O Palmeiras de Ademir, o Cruzeiro de Tostão... e o Náutico!”
Fonte: http://forum.fmanager.com.br
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Responsável
- Carlos Walfrido
- Estudante, blogueiro e apaixonado pelo Clube Náutico Capibaribe.
Contato
nacaoalvirrubra_cnc
@hotmail.com
1 comentários:
SOU SPORT CLUB DO RECIFE. REALMENTE O NAUTICO FOI UM GRANDE TIME MERECE TODO O NOSSO RESPEITO POIS GANHAR DO SANTOS COM PELE E COMPANHIA. NAO ERA FACIL. O FUTEBOL PERNAMBUCANO E DIGNO DE ELOGIO POIS REPRESENTADO PELO CO-IRMÃO NAUTICO E COM JOGADORES COMO NADO PITA NINO E LALA ETC... HONRARAM O NOSSO FUTEBOL. QUE SAUDADES--- HOJE SO TENHO JOGADORES VINDO DE FORA PARA NOS ENVERGONHAR.. SRS DIGIGENTES DO SPORT NAUTICO SANTA DEEM VALOR A PRATA DE CASA. PARA VOLTARMOS A TER-MOS GRANDES CONQUISTA
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